29/10/07

CORRO SEM ME CANSAR, VOLTO A CORRER E NUNCA ME CANSO.

Corro sem me cansar, volto a correr e nunca me canso.
Mas chego a casa olho-a e caio para o lado! Quando dou por mim vejo-a ali, à mão. Abro a janela e vejo.
Milhares de tipos, todos mas todos, a correr. Depois, quando a vejo de novo, volto a cair.
Ao longe ouço os passos dos outros, correm correm. Quando acordo vejo-a ali, às riscas desfalecida já no chão. Parece-me ver uma multidão eufórica, tenho a sensação de a conhecer. Mas de repente, ouço... passadas respirações arfantes, gritos, palmas. Olho-a de novo. Olho-a pela última vez, tenho uma vaga impressão que me diz...vem! Depois com um esforço desmedido dou o último suspiro e passo-lhe por cima.
E volto a ouvir os gritos as palmas, agora sim! Corro sem me cansar. Volto a correr e nunca me canso! Mas chego! olho-a e caio-lhe em cima! Meta.

6 comentários:

Anónimo disse...

Por favor, não corras mais e vem passar um fim de semana e descansar com os teus amigos...ela esperará por ti com riscas e tudo.

Anónimo disse...

PARO!
Deito-me sobre a areia macia da praia, olho o céu onde núvens azuis erguem as suas velas brancas como barcos à vela mergulhados no azul.
O calor do Sol abraça-me como um xaile materno e feicho os olhos e adormeço nos brços da praia.

Anónimo disse...

Feicho?

Anónimo disse...

Correção:
nuvens
fecho
braços


Pergunta ela com riscas é a passadeira?

Anónimo disse...

Ora leia lá outra vez!

Anónimo disse...

Cachorra?